sábado, 8 de janeiro de 2011

E não é que eu tinha razão?

Depois de entrarmos no terceiro ano da gestão da Borboleta, 77% da população de Natal parece ter aceitado o que este blog dizia desde ainda a Campanha.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Descontinuidade

Por motivos superiores, explicados em outras esferas da Internet, o Caçador de Borboletas será nos próximos dias, descontinuado. Ainda não decidi se deletarei o blog ou se apenas interromperei a atualização. Por enquanto, não mais atualizações.

Foi um bom período aqui, em que fizemos, com auxílio de muitos da blogosfera, uma análise crítica e pertinente da imprensa porta-voz da borboleta e dos atos de campanha e de transição dela, eleita sem programa, sem proposta e sem conteúdo.

A decisão de paralisar o blog não se dá por quaisquer receios pessoais ou temores jurídicos. Tem a ver com a possibilidade de prejudicar a imagem de instituições as quais estou vinculado e que não têm nada a ver com as minhas posições políticas e privadas, não merecendo, portanto, sofrerem prejuízos pela minha participação na blogosfera aqui nesse espaço. Essa era, inclusive, a intenção do anonimato. Mas como ele não foi preservado e minha identidade foi anunciada em vários espaços da Internet, o receio de prejudicar quem nada tem a ver com minhas posições privadas aumentou. Conduziu-me, portanto, à decisão de descontinuar o espaço.

Um abraço e até logo.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Gang de transição

Kelps Lima, da equipe de transição da borboleta, é homem da cota de João Maia. Fazia o pagamento aos impactados, como assessor de Emilson Medeiros. Agora JM o adotou e o pôs na gang de transição.
Kelps é investigado por uma CEI em Apodi (RN), surgida a partir de denúncia supostamente passada pelo construtor Paulo Lima (Construtora Serra Lima), numa carta-denúncia com mais de 20 páginas, apontando licitações que seriam fraudulentas na prefeitura.
Sua promoção à secretário pode se ver ameaçada. Ou não.

Circo

Até que ponto os impactados vão esticar a corda do circo a respeito da mudança das contas da prefeitura para o BB?
Até o ponto de o fundo das calças aparecer e ficar patente os interesses financeiros escussos da nova prefeita sobre a questão? Que ela apenas quer honrar o compromisso com o banco privado que a financiou na campanha?
E a cidade vai ficar à mercê da jogatina dessa gang que nem assumiu e já mostra as garras?

A coragem

Marcos Aurélio de Sá está se preparando para comemorar os 11 anos de seu jornal. E teve coragem de escrever o seguinte para pedir patrocínio:

Temos convencimento de que defender a causa da liberdade econômica dos cidadãos é tarefa essencial para que nos transformemos numa sociedade verdadeiramente democrática, na qual as pessoas conquistem o sucesso pelos seus próprios méritos e se livrem da atrasada dependência de um poder público quase sempre corrompido e, muitas vezes, exercido por governantes despreparados, injustos ou descomprometidos com os interesses da sociedade(será que ele se refere à borboleta?).
Para que prossigamos nessa luta, que pelo mundo inteiro resulta sempre em desenvolvimento econômico e na melhoria da qualidade de visa (os países que mais prosperam e nos quais o povo usufrui de maiores benefícios sociais são aqueles onde prevalece a liberdade de iniciativa) (em que planeta vive Marcos Aurélio, defendendo ainda, desse modo, o funesto e falido neoliberalismo?)é indispensável, neste aniversário do jornal, a honrosa presença do anúncio de sua empresa em nossas páginas, até para que os muitos adversários da causa da livre iniciativa em nosso meio entendam que nossa linha editorial tem o respaldo firme do mercado.

As empresas que patrocinarem estarão assinando em baixo dessa defesa retrógrada e reacionária de defesa do falido sistema do capitalismo liberal.
No Grandes Temas, Marcos defendeu que existem dois tipos de jornalistas: os progressistas e os conservadores. Ele quis se colocar entre os progressistas, mas num instante em que o mundo todo louva iniciativas como o do banqueiro dos pobres em Bangladesh e dos programas de distribuição de renda no Brasil, e ainda vê uma crise global do liberalismo retomar, como avançados, os temas do bem-estar social e da intervenção do Estado na economia, conservador e atrasado é, me parece, o texto de defesa de Marcos. Parece que ele se agarra, por interesses desconhecidos, a uma utopia econômica vencida e estragada. Afinal, além de tudo, o projeto econômico gerado, na prática, numa ditadura (Pinochet) e que mais gerou desigualdade social, pobreza e miséria mundial. O mundo já entendeu isso. Só ainda não Marcos Aurélio e seu Jornal de Hoje.

A médica

Uma médica, ginecologista da borboleta, falou que uma maternidade precisa ter um psicólogo: já pensou se nasce um mongol? É isso que nos espera na gestão da nova prefeita. Esse grau de respeito pela coisa pública e pelos cidadãos, especialmente os deficientes e portadores de síndromes, como a Down.

O ladrão versus o MP

Enildo destratou o MP na figura de seu chefe, o Procurador Geral José Augusto Peres. Uma das instituições mais respeitadas do Estado brasileiro sendo atacada, nas páginas do JH, pelo ladrão dos R$ 2 mi da saúde.

O disco quebrou

Do blog de Luis Fausto (http://www.nominuto.com/blogs/brasilia_urgente/):

Em nova entrevista, Micarla de Souza diz o que já disse e vem repetindo todos os dias

A assessoria da prefeita eleita de Natal, Micarla de Souza, precisa urgentemente fornecer à moça uma nova cola para que ela decore e mude o rumo da sua prosa.

Como eu antecipei aqui na semana passada, Micarla concedeu uma longa entrevista ao Jornal de Brasilia, só publicada ontem.

Novidade, nenhuma.

Disse o que já havia dito e vem repetindo à exaustão: não tem mágoa de ninguém, não entende os motivos que levaram a governadora Vilma de Faria a apoiar outra candidatura, vai prestigiar os parceiros da campanha eleitoral e pretende devolver a prefeitura natalense ao povo.

Devolver a prefeitura ao povo?

Isso mesmo, está lá na entrevista da defensora do meio ambiente: "Minha prioridade será devolver a prefeitura ao povo".

O que significa, não sei. E certamente também ela sequer tem idéia do que disse.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Mais um pouquinho

Já são vários os relatos que me chegam de repórteres indignados por serem obrigados nas redações do JH a mudarem os seus enfoques para adequarem seus textos à posição política do proprietário e diretores de redação. A última história que me chegou foi de um jornalista que, após escrever matéria correta sobre uma secretaria do município de Natal, foi obrigado pelo editor a reescrever o texto, alterando o enquadramento para que se tornasse crítico contra o titular da pasta.

Isso é que é jornal ético!

Texto do Jornal de Hoje sobre a mudança das contas da prefeitura para o BB:
Diante do questionamento se a Controladoria analisa os contratos antes da assinatura, segundo a chefe Gabinete da controladora geral Valda Felix, que preferiu não ter seu nome divulgado, o órgão se responsabiliza pela fiscalização dos contratos em vigor, verificando se estão sendo cumpridos integralmente.
Morte ao sigilo da fonte. A pessoa pede para não ter seu nome revelado, mas o repórter diz que é chefe de gabinete da Controladoria do município. Sem comentários. Absurdo total. Mais um problema ético do professor de ética jornalística da UFRN.